By Paulo QueirozArtigos
Opinião Nosso Vinho: Qual é o melhor vinho?
O mercado de vinhos em todo o mundo nunca esteve tão agitado e por conta disso nunca esteve tão polêmico. Qual é portanto o melhor vinho hoje?
Seriam os Chilenos e Argentinos do novo mundo, com sua forte carga de madeira, baunilha e chocolate? Como o Clos Aplata, Dom Melchor, Almaviva, Nicolas Catena Zapata?
Seriam os Italianos da Toscana que durante anos criaram novas formulas mixando uvas francesas com a Sangiovese, como o Ornellaia, o Tenuta Guado Al Tasso, o Sassicaia, o Solaia, o Tignanello, Guidalberto, o Ca’Marcanda Magari e o Testamatta?
Continuam sendo os clássicos Grand Cru Classe de Bordeaux como Château Mouton-Rothschild e Chateau Pétrus Pomerol?
Seriam os Chateauneuf du Pape, a denominação com o maior número de vinhos do TOP 10 da Wine Spectator 2008?
Seriam os novos Barossa Valley, como Elderton, que tem uma complexidade incrível, utilizando a combinação de Syrah com Cabernet Sauvignon como ninguém?
Seriam os Californiados que estão melhorando muito nos ultimos anos com sua uva única a Zinfandel, como é o Caso do Seghesio de Sonoma County?
Seriam os Portugues que mudaram seus conceitos e trocaram os vinhos fortificados por misturas de uvas nacionais, como o Quinta do Crasto?
Seriam os potentes e complexos Ribeira del Duero, como o Vega Sicília Único?
Ou voltaremos a tradição dos Piemonteses com Barolos e Barbarescos incríveis como o Roberto Voerzio e Angelo Gaja?
Estariam os poderosos críticos de vinhos influenciando os vinicultores?
Bem, quase tudo aí em cima é verdade. Mas a maior verdade é que o melhor vinho se bebe com os amigos. Seja ele um clássico global ou um simples Cabernet Sauvignon de supermerdado. É a experiência que conta. O momento em que se bebe o vinho. O convívio que cria o vinho imperdível, o melhor de todos eles.
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