By Paulo QueirozArtigos
Opinião Nosso Vinho: Velho Mundo VS Novo Mundo.
É inegável que o mercado global de vinhos vive um momento especial. Não estou falando de vendas necessariamente, mas de novidades, estilos, marketing.
O velho mundo, na minha opinião, “sentou no pudim”, ou seja, ficou se “sentindo” e não entregou tanta inovação como o Novo Mundo. Países como Chile, Argentina, Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, entregaram muito mais.
Por outro lado, penso que esta sede, esta pressa imposta pelo mercado e incentivada pelo Novo Mundo está desperdiçando boas safras de forma muito afoita. O Vinho deve esperar e ter paciência. É inacreditável, mas a discussão da vez é a safra de 2006. Quase uma ejaculação precoce.
Eu mesmo já cometi infanticídios de vinhos maravilhosos. Por ansiedade.
Tudo muito compreensível, o Novo Mundo quer acelerar e o velho Mundo não quer ficar para traz.
De uma forma PARCIAL e INJUSTA, eu penso que o equilíbrio entre o novo e o velho está na Toscana. Onde tradição e inovação convivem com calma e tolerância. Não é por outro motivo que os vinhos Italianos estão no topo em vendas, com um bom equilíbrio entre preço e qualidade.