Uma viagem virtual pela Espanha

Last Updated on agosto 8, 2023 by Paulo Queiroz

A Espanha possui a maior área de vinhedos do mundo, mas sua produção é a penas a terceira da Europa, atrás de França e Itália. Existem documentos que indicam que a vinicultura na Espanha começou há 3100 anos atrás com os fenícios em Cádiz. Os melhores vinhos espanhóis estão todos ao norte de Madrid.

A partir de 1985 o vinho espanhol passou por uma revolução de qualidade sem precedentes. Desde 1986 a vinicultura espanhola está submetida a legislação da União Européia que define duas qualidades de vinhos: Vinhos de Mesa e o VCPRD (Vinos de Calidad Producidos en Regiones Determinadas).

Alem das qualificações oficiais a Espanha mantém suas denominações, inspiradas no sistema francês.

Vino de Mesa: Os de base, sem indicação de origem.

Vinos de la tierra: Equivale ao vinho regional francês.

Denominación de Origen: DO – Exige não só uma origem específica, como uma combinação de uvas.

Denominación de origen Calificada: DOC – É equivalente a uma super DO, com critérios rígidos de produção. Atualmente apenas os Riojas podem usar a DOC.

Alem disso as designações dos vinhos foram harmonizadas, afim de que signifiquem a mesma coisa em todos os vinhos, vejamos:

Vino Joven: Vinho engarrafado logo apos a sua clarificação, também chamado de vino del ano.

Vino de Crianza: vinho de envelhecimento obrigatório por pelo menos 2 anos na bodega, sendo ao menos 6 meses em barricas de carvalho para os tintos e 1 ano de bodega, sendo ao menos 6 meses em barricas de carvalho para os brancos e rosés.

Reserva: Deve envelhecer pelo menos 3 anos na Bodega sendo no mínimo 2 em barricas de carvalho, só pode ser comercializado no quarto ano depois da sua produção. No caso dos brancos e roses, um prazo de 1 ano menor.

Gran Reserva: Somente para safras muito bem sucedidas, os tintos devem envelhecer dois anos em barrica e três anos em garrafa e ser vendidos em seu sexto ano.

 

 

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